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    22 de set. de 2011

    Cidades

    Emissão de gás carbônico por veículos 
    no Brasil aumenta quase 300% em 30 anos

    Ipea aponta que usuário de automóvel emite oito vezes mais CO2 que um de ônibus

    Do R7
    http://i2.r7.com/motos-marginal-tiete-transito-hg-20110802.jpgNilton Fukuda/04.03.2008/AE
    Emissão de gás carbônico por veículos automotores aumentou 283% em 30 anos no Brasil

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    A emissão de gás carbônico por veículos automotores aumentou 283% em 30 anos no Brasil, mostra estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada). Enquanto em 1980 foram lançadas na atmosfera 60 milhões de toneladas do poluente, em 2009 esse número chegou a 170 milhões de toneladas.Leia mais notícias do R7

    De acordo com o estudo, o crescimento de 7% ao ano nos últimos 15 anos da frota de automóveis e de 15% ao ano das motocicletas e a perda, no mesmo período de 30% da demanda por transporte público foram os principais causadores do aumento da poluição.


    O instituto aponta que o aumento da frota coincide com a expansão da indústria automobilística, “fruto de uma política industrial que se pautou principalmente pela atração de novas plantas automotivas para o país”.


    De acordo com o Ipea, um usuário de automóvel, por exemplo, emite quase oito vezes mais CO² que um usuário de ônibus e 36 vezes mais que um usuário de metrô 


    De 1980 a 2009 as emissões de CO² cresceram, em média, a uma taxa de 3,6% ao ano, mas o instituto prevê que esse crescimento passe para 4,7% ao ano de 2009 a 2020.


    O mais preocupante, aponta o Ipea, é que ainda há capacidade da frota brasileira aumentar muito, se a taxa de brasileiros que têm carro for comparada a outros países. Enquanto no Brasil há 15 veículos para cada 100 habitantes, os países desenvolvidos têm uma média de 70 carros para cada pessoa. Mesmo países em desenvolvimento, como Argentina (22 por 100) e México (28 por 100) têm taxas maiores.


    Outros poluentes

    Enquanto o número de poluição por gás carbônico, que afeta o planeta, cresceu, o de poluentes que têm impacto mais local, como monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e de enxofre, diminuiu.


    De acordo com o estudo, “houve uma tendência estacionária ou de declínio das concentrações máxima e média de poluentes atmosféricos nos pontos de monitoramento da maior parte das regiões metropolitanas brasileiras”. 



    O controle desses poluentes se deve, ainda de acordo com o Ipea, sobretudo ao Proconve (Programa de Redução de Emissões de Veículos Automotores), que obrigou as fabricantes a produzir carros que poluem menos. Entretanto, o que podia ser feito de alcance tecnológico nessa área já foi feito, sendo que essa queda deve ser menor ou parar de acontecer no futuro.

    R7.com



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