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    24 de out. de 2011

    Enfermeira teria fraudado requisição após queimar olhos de bebê



    Enfermeira teria fraudado requisição após queimar olhos de bebê
    21 de outubro de 2011  18h48  atualizado às 19h11



    Conteúdo do frasco menor deveria ter sido o aplicado em bebê. Foto: Bruno Santos/Terra
    Conteúdo do frasco menor deveria ter sido o aplicado em bebê
    Foto: Bruno Santos/Terra

    SIMONE SARTORI
    Direto de São Paulo
    O delegado-adjunto do 5°DP (Aclimação), Ricardo Prezia, afirmou nesta sexta-feira que a enfermeira que aplicou medicação errada de nitrato de prata nos olhos de um recém-nascido no Hospital Público Municipal em São Paulo tentou fraudar a requisição da medicação, acrescentado a dosagem que seria correta - 1% - em vez dos 50% ministrados, conforme o delegado. No pedido, ela havia solicitado apenas nitrato de prata, sem indicar a porcentagem, conforme o delegado.
    O bebê nasceu por volta das 12h de quarta-feira e, por volta das 17h, os médicos constataram que os olhos do menino, que receberam uma gota cada, estavam muito escuros. O objetivo da medicação, aplicada em todos os nascimentos, é a prevenção de doenças e não precisa de prescrição médica. Segundo os médicos, o menino pode ficar cego devido à concentração utilizada - usada em queimadura de verrugas.
    O delegado afirmou que "houve um erro grosseiro de dois técnicos de Farmácia e um erro grosseiro da enfermeira." Anda de acordo com o delegado, ela não checou a medicação recebida (o frasco que deveria ser usado é menor do que o aplicado).
    Prezia disse que a enfermeira e os técnicos foram ouvidos, assim como a pediatra que acompanhou o nascimento. "A responsabilidade é igual para os três (primeiros). Ainda não é possível citar a responsabilidade da médica pediatra", disse. Ainda segundo ele, a dosagem foi correta, mas com o medicamento equivocado. A enfermeira, na profissão há 26 anos, assumiu o que fez, de acordo com o delegado, e procurou ainda direcionar a culpa para a pediatra e a uma auxiliar de enfermagem que estava no local.
    Outras pessoas podem ser responsabilizadas pelo caso. O indiciamento dependerá dos resultados de um laudo pericial. O pai da criança, de 23 anos, foi ouvido. Segundo o delegado, a mãe, 19 anos, estava muito abalada com o fato. Dez pessoas ainda devem ser ouvidas pela polícia. Já a enfermeira foi afastada.




    TERRA



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