Amazônia perde área equivalente a 1/3 do Rio em setembro
Em
setembro, os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe) registraram 400 km² de desmatamento na Amazônia. Em relação a
setembro de 2008, quando o desmate atingiu 587 km², houve queda de
31,8%. Os dados são do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real
(Deter), divulgados nesta quarta-feira. Apesar da tendência de queda, a
área desmatada em setembro ainda equivale a um terço da cidade do Rio
de Janeiro.
Com 134 km² de novos desmatamentos, Mato Grosso
retomou a liderança do ranking de Estados que mais desmataram, depois de
meses de liderança do Pará, que registrou 133 km² no mesmo período.
Em
Rondônia, o Inpe observou 71 km² de novas derrubadas, no Amazonas, 31
km² e no Maranhão, 14 km². O Acre aparece em seguida, com 9 km², Roraima
com 7 km² e Tocantins com 1 km². Por causa da cobertura de nuvens, o
Amapá não pôde ser monitorado adequadamente, de acordo com o Inpe.
Em
toda a Amazônia Legal, a área livre de cobertura de nuvens foi de 82%
da região, o que permitiu boa visualização dos satélites.
A
medição do Deter considera as áreas que sofreram corte raso (desmate
completo) e as que estão em degradação progressiva. O sistema serve de
alerta para as ações de fiscalização e controle dos órgãos ambientais.
O
desmate medido em setembro não será levado em conta na taxa anual de
desmatamento para o atual período (2008/2009). O total, calculado pelo
Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes),
vai considerar o desmate ocorrido entre agosto de 2008 e julho de 2009.
A estimativa do governo é de que o resultado seja o menor dos últimos
20 anos.
Fonte: Blog Graffos
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