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    26 de out. de 2011

    Orlando Silva pede demissão e diz que 'verdade virá à tona'



    Orlando Silva pede demissão e diz que 'verdade virá à tona'
    26 de outubro de 2011  19h30  atualizado às 20h04



    Orlando pediu demissão nesta quarta-feira. Foto: José Cruz/Agência Brasil
    Orlando pediu demissão nesta quarta-feira
    Foto: José Cruz/Agência Brasil

    DIOGO ALCÂNTARA
    LUCIANA COBUCCI
    Direto de Brasília
    O ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), pediu demissão da pasta nesta quarta-feira, após reunião com a presidente Dilma Rousseff e o presidente do seu partido, Renato Rabelo. Silva não resistiu às suspeitas de que haveria fraudes em contratos entre a pasta e organizações não-governamentais (ONGs). O ministro, o sexto a cair durante o governo Dilma Rousseff (PT), foi apontado por uma reportagem da revista Veja de outubro como o líder de um esquema de corrupção que pode ter desviado mais de R$ 40 milhões em oito anos.
    "A melhor decisão é se afastar do governo. Tenho compromisso com o governo, nosso partido não pode ser base para ataques ao governo. Por isso, achei que o melhor fosse pedir o afastamento até que tudo se resolva", disse o agora ex-ministro, afirmando que, na conversa com a presidente, se mostrou firme e indignado diante do "linchamento" que tem sofrido. "Em poucas semanas, a verdade virá a tona", afirmou Silva, reiterando que "não há, não houve e não haverá provas" contra ele.
    Com a saída do governo, Silva considera que pode "defender com mais ênfase" a sua honra. "Fora do governo, posso defender ainda mais o governo. A mim, interessa que tudo fique claro", disse, em referência às investigações sobre o caso. "Hoje se completam 12 dias em que sofri ataques baixos, e até agora não surgiram provas contra mim", repetiu o ex-ministro, demonstrando entender, entretanto, que as denúncias redundaram em uma crise política.
    A exoneração do ministro será publicada amanhã no Diário Oficial. Quem assume interinamente a pasta é o atual secretário-executivo, Waldemar Souza. Dilma deverá tomar a decisão do substituto nos próximos dias.




    Terra


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