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    27 de jan. de 2017

    Vai ter mais produções brasileiras na Netflix, sim!

    Vai ter mais produções brasileiras na Netflix, sim!

    Quem promete é ninguém menos que Reed Hastings. O CEO e cofundador da Netflix está de passagem pelo Brasil.
    07/02/2017 às 18h33





    Até que 3% conseguiu boa receptividade aqui, mas destaque mesmo a série encontrou na Europa e nos Estados Unidos. E esse é só o começo. Nesta terça-feira (7), a Netflix confirmou que outras produções originais brasileiras estão a caminho, incluindo a segunda temporada de 3% e uma série chamada Samantha. Palavras vindas de ninguém menos que Reed Hastings.


    Sim, o cofundador e CEO da Netflix está de passagem pelo Brasil. Em evento realizado na manhã de hoje em São Paulo (SP), ele falou um pouco sobre os planos da companhia em relação ao país. Planos que podem colocar mais produções brasileiras em evidência no serviço.


    Do Brasil para o mundo

    Falando assim, dá a impressão de que a Netflix tem uma estratégia específica para o Brasil, inerente a todas as particularidades do país, mas não é bem assim. O que é mandatório é tornar a Netflix cada vez mais global, logo, o que Hastings veio fazer aqui é explicar como o Brasil fará parte disso.

    Hoje, o serviço está disponível em mais de 190 países. Até certo ponto, a experiência de implantação da Netflix no Brasil contribuiu para tamanha expansão. Como o próprio Hastings frisou, o país foi o primeiro mercado da empresa fora da América do Norte.

    No início, talvez você se lembre, o acervo não era lá grande coisa, havia muitas falhas em legendas, alguns usuários tinham problemas com pagamentos, enfim. Mas, entre erros e acertos, as coisas foram sendo ajustadas. A Netflix de agora evoluiu bastante em relação àquela que estreou aqui em 2011.

    Reed Hastings

    Durante o evento, pude perceber que a companhia encara os problemas como parte inevitável do negócio. Parece uma frase de livro de autoajuda, eu sei, mas Hastings falou com tranquilidade e segurança das adversidades, como se estivesse dizendo nas entrelinhas “bom, reclamar pode até ajudar, mas não resolver, bora achar um jeito”.

    Para exemplificar, ele citou a questão da velocidade de acesso à internet. Ele disse que não são só os brasileiros que reclamam de conexões lentas. Norte-americanos e alemães também, assim como cidadãos de vários outros países. A empresa reagiu a esse problema otimizando o streaming de uma forma que impressiona — já assisti a vídeos da Netflix em conexões com menos de 2 Mb/s numa boa (em SD, mas deu pra curtir).

    É lógico que nem tudo depende da companhia. Quando questionado sobre o plano das operadoras de estabelecer franquias na banda larga fixa no Brasil, Hastings disse que essa ideia ganhou força em outros países, mas que em muitos lugares os usuários conseguiram manifestar sua insatisfação e, assim, puderam derrubar os limites.

    Apesar disso, o chefão da Netflix não atacou as operadoras. Mesmo com as corriqueiras queixas de lentidão, ele afirmou que as companhias de telecomunicações estão investindo em internet, inclusive no Brasil. “Tem melhorado muito de uns tempos para cá”.
    Samantha

    Atualmente, a Netflix está fortemente centrada em produções originais. Só para 2017, serão pelo menos mil horas de conteúdo exclusivo. Talvez você já saiba o motivo, mas não custa ressaltar: o avanço da Netflix vem fazendo a concorrência se mexer, o que tem dificultado o licenciamento de produções da TV e do cinema. Com conteúdo original, a empresa consegue ocupar o espaço vazio.

    Além disso, produções próprias ou exclusivas ajudam a Netflix a diminuir as diferenças nos acervos do serviço em cada país e, claro, a atrair usuários: séries como House of Cards, Black Mirror e Stranger Things são excelentes chamarizes.

    Para dar conta de tanto conteúdo original, a Netflix está apostando em produção local. Essa abordagem é positiva de diversas maneiras. Para começar, permite que a empresa respeite as exigências de produção nacional existentes em alguns países. Além disso, abre portas para conteúdo feito fora dos Estados Unidos e Reino Unido.

    3%

    Outro detalhe importante: a Netflix está dando chance a projetos que dificilmente seriam aceitos pelos meios tradicionais. 3% é um exemplo: com um roteiro incomum às produções brasileiras, a série não encontrou espaço nas redes de TV do país.

    A aposta no projeto foi tão certeira que a Netflix quer levar mais conteúdo brasileiro para o mundo. Teremos até uma série sobre a Operação Lava-Jato. Mas pouco se falou sobre ela. Além da segunda temporada de 3%, Hastings se limitou a anunciar a série Samantha, uma comédia que está a cargo da Losbragas, produtora criada pela atriz Alice Braga.

    Com previsão de lançamento para 2018, o seriado mostrará a história de uma celebridade-mirim dos anos 1980 que tenta ser relevante novamente. Ao mesmo tempo, ela terá que lidar com o retorno do marido, um famoso ex-jogador de futebol que passou mais de dez anos na cadeia.

    Soa promissor. Mas será que vinga? Ninguém sabe, mas as expectativas são positivas, afinal, meio que já nos acostumamos a esperar coisa boa vinda dali.

    Fonte: tecnoblog.net

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