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    29 de mar. de 2012

    Magros teriam maior resistência a alimentos calóricos


     Saúde
    publicado em 29/03/2012 às 11h36:
    Magros teriam maior resistência a alimentos calóricos





    Estudo analisou cérebro de pessoas no peso ideal que viram determinadas fotos
    Agência Estado

    Magros teriam maior resistência a alimentos calóricos, segundo afirmou uma recente pesquisa realizada pela Universidade de Yale, em Connecticut, EUA. O estudo analisou o cérebro de pessoas no peso ideal que viram fotos de alimentos calóricos e constatou uma maior atividade numa região do órgão usada para controlar o impulso. Já os obesos apresentaram pouca atividade nessa região.

    A pesquisa é parte de uma investigação para compreender os processos biológicos que tornam uma pessoa obesa, uma condição que afeta mais de um terço dos adultos, quase 17% das crianças nos Estados Unidos e que se está se transformando numa epidemia global.

    No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 49,6% da população estão acima do peso e 13,9% estão obesos. Participaram do estudo 14 voluntários saudáveis - nove magros e cinco obesos - que se submeteram a análises cerebrais duas horas depois de comer.

    Os pesquisadores usaram imagens por ressonância magnética funcional para examinar quais zonas do cérebro são ativadas quando uma pessoa vê imagens de alimentos altamente calóricos, comidas saudáveis como frutas e vegetais, e outras coisas que não são alimentos.

    Foram também avaliados os níveis de glicose no sangue. Quando os níveis eram baixos, as regiões do cérebro chamadas ínsula e núcleo estriado - vinculadas com as recompensas - estavam ativas, indicando um desejo de comer. E o córtex prefrontal, que normalmente controla o desejo comer, era menos capaz de frear os sinais gerados desde a área estriada para se alimentar.

    Isso aconteceu com os participantes obesos, que viram fotos de alimentos calóricos. Quando os níveis de açúcar no sangue eram normais, os participantes magros mostraram uma maior atividade do córtex prefrontal e isso reduziu a atividade nas regiões cerebrais vinculadas com as recompensas.

    Uma função superior que controla os centros de recompensa, deficiente nas pessoas obesas. Serão necessários estudos mais amplos para confirmar os resultados, mas os dados atuais sugerem que os obesos seriam menos capazes de desativar as zonas do cérebro que os leva a cair em tentação por comida, o que leva a pessoa a engordar.

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